quinta-feira, 31 de março de 2011

Chinesa JAC Motors inicia venda no país com 46 concessionárias



http://www1.folha.uol.com.br/mercado/890255-chinesa-jac-motors-inicia-venda-no-pais-com-46-concessionarias.shtml

TATIANA RESENDE
DE SÃO PAULO

A chinesa JAC Motors abre hoje 46 concessionárias em 28 cidades brasileiras com a meta ambiciosa de vender 35 mil carros até o final deste ano e conquistar 1% de participação de mercado.
Para atingir esse objetivo, os investimentos chegam a R$ 380 milhões, dos quais R$ 145 milhões em mídia, incluindo uma campanha com o apresentador Fausto Silva.
A "garantia de parachoque a parachoque" de seis anos, nas palavras de Sergio Habib, presidente do grupo SHC, importador oficial da marca, é outro diferencial, já que inclui todos os itens do carro que apresentem defeito de fabricação nesse período.
"O maior problema para qualquer marca nova se implantar no Brasil é a rede de distribuição", afirma o empresário, que foi responsável também pela chegada da francesa Citroën.

Editoria de Arte/Folhapress
Das 46 lojas, 35 são do grupo, que chega então a 83 concessionárias. "É um número muito alto [de lojas próprias], mas é muito duro você convencer dezenas de empresários a abrir concessionárias sem nunca ter vendido um carro antes", justificou. A marca terá ainda pontos de venda em 54 shopping centers espalhados pelo país.
Segundo Ayrton Fontes, consultor especializado no segmento de varejo de veículos, a garantia de seis anos é a maior oferecida no país, porém pode não ser "um atrativo suficiente". Mas, acrescenta, é uma estratégia válida "devido à desconfiança com os carros chineses".
Divulgação
J3, da JAC Motors, que inicia operação no Brasil hoje
J3, da chinesa JAC Motors, que custa R$ 37.900 no Brasil
Para Sergio Reze, presidente da Fenabrave (federação das concessionárias), "é muito natural que um novo jogador queira se diferenciar dos outros", mas recomenda: "O consumidor deve ler com atenção o que está no manual do proprietário".
Habib contabiliza que foram feitas 242 modificações para adaptar os modelos J3 (R$ 37.900) e o sedan J3 Turin (R$ 39.900) "ao gosto do consumidor brasileiro". "Mudamos suspensão, borracha de porta, limpador de parabrisa, regulagem de motor e aumentamos o tanque de combustível", exemplifica.
Ambos terão versão única no país, com, por exemplo, airbag duplo, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, freios ABS, ar condicionado e suspensão traseira independente.
No ano passado, as sete chinesas presentes no país venderam 17,3 mil unidades. Neste ano, mais duas, Brilliance e Haima, vão entrar nessa conta.

sexta-feira, 25 de março de 2011

MUDANÇA NA LOGOMARCA O BOTICÁRIO- RETIRADA DA REVISTA EXAME


O Boticário: mudança busca acompanhar perfil das consumidoras
São Paulo - Após 34 anos no mercado brasileiro, o Boticário muda comunicação visual e anuncia novo posicionamento, cujo objetivo é fortalecer a marca entre seus consumidores.

A primeira novidade é a mudança na logomarca, que deixa de lado o tradicional verde e passa a ter várias combinações de cores e formas mais modernas. Também passa a adotar a letra B como ícone da marca.

De acordo com Andréa Mota, diretora de marketing e Vendas do Boticário, a novidade é resultado de mais de dois anos de pesquisas realizadas com os consumidores, além de um estudo qualitativo e quantitativo feito com o público feminino especificamente.

As pesquisas revelaram que hoje a consumidora do Boticário tem mais atitude, é mais vibrante e otimista nas suas ações. É uma mulher que se preocupa com a beleza mas sem exageros e que equilibra valores profissionais e pessoais em busca de harmonia.

A diretora explica que mais do que novas formas e cores, a logomarca do Boticário traduz valores e a experiência conquistada nesses 34 anos. Segundo Andréa, a nova logomarca tem a missão de ser sofisticada, atender esse novo perfil das consumidoras, ser mais moderna, sem deixar de lado o valor da marca que se tornou a maior rede de franquias de perfumaria e cosméticos do mundo

Coca Cola Comercial - "Reasons To Believe" - "Existem razões para acredi...


Com esse vídeo é possível verificar o trabalho que o pessoal de marketing dedica para que possamos além de apreciar o comercial nos emocionarmos também.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O mistério do Galocha!!!

Notícias > JP2 > JP2 07/02/2011 - ONEIDE TEIXEIRA

É fila pra cachorro
Herdeiro de uma tradição familiar, Dog do Galocha provoca filas na Honorato


Desde o início do ano, em quase todas as quentes noites cachoeirenses forma-se uma longa fila na Praça Honorato Santos. São os clientes do Cachorro do Galocha, uma das únicas carrocinhas de cachorro-quente da cidade ainda em atividade. O movimento tem chamado a atenção da comunidade e atraído cada vez mais curiosos para experimentar o lanche feito pelo empresário Renato Teixeira de Souza, de 54 anos. É ele mesmo quem prepara os cachorros-quentes com recheio e molho fartos, salsicha tradicional ou calabresa, nos tamanhos mini ou grande.

Um dos pontos altos da preferência da clientela é a higiene de Galocha. Ele até tem um assistente, Matheus Trindade, que é responsável exclusivamente por receber o dinheiro e entregar o troco aos clientes. “Prezo muito pela higiene, refrigeração e conservação dos ingredientes, por isso não pego dinheiro quando estou trabalhando”, destaca Renato. Ele diz que o segredo do sucesso e das filas, que já chegaram a 30 clientes, é a sua experiência. Renato atua no ramo desde criança, acompanhando o pai Sílvio Teixeira de Souza, o Galocha, que foi pioneiro em trabalhar com carrocinhas de lanches em Cachoeira do Sul.

HISTÓRIA - Sílvio Galocha começou a tradição familiar em lanches em 7 de setembro de 1952, vendendo pipoca no desfile cívico militar da cidade. Logo após, começou a vender cachorro-quente e ensinou o ofício para o filho Renato. “Viajávamos com nossas carrocinhas por todo o estado. Na época, eu era chamado de Galochinha. Aprendi muito com meu pai, por isso batizei meu novo ponto comercial com o apelido dele”, revelou Renato, que também é proprietário da Lancheria Expresso 2000, administrada por sua esposa, Leontina Lopes de Souza, na Rua David Barcelos.

Como decidiu investir na carrocinha, Renato Galocha está devolvendo para a Prefeitura os quiosques da Expresso 2000 da Praça Honorato. Ele havia vencido a licitação para administrar o ponto em 2007.

REGISTRO
Essa reportagem foi sugerida através do e-mail jp@jornal dopovo.com.br pela leitora Salete da Silva Carpes

SERVIÇO
Dog do Galocha
>> O bufê da carrocinha tem acompanhamentos como queijo ralado, molho de pimenta, azeite extravirgem, batata palha e tempero verde. O cliente pode escolher o que vai ou não dentro do cachorro.
>> Os valores vão de R$ 2,50 a R$ 5,00.
>> Souza trabalha de terça a domingo, a partir das 18h


Reportagem extraída do site do Jornal do Povo de 7 de fevereiro de 2011.

------------------------------------------------------------------------

Qual o segredo do cachorro-quente do Galocha?
- O preço?
- A qualidade?
- O atendimento?
- A divulgação?
- O sabor?

sexta-feira, 18 de março de 2011

Todos os passos do pata negra, o finíssimo jamón espanhol

http://comida.ig.com.br/todos+os+passos+do+pata+negra+o+finissimo+jamon+espanhol/n1237721064274.html

Quem não provou provavelmente já ouviu falar do presunto pata negra. Caro, em comparação com outros embutidos, e com um sabor peculiar que denuncia como é a criação do porco e de que forma ele se alimenta. A região da Extremadura, no sudoeste da Espanha, concentra 80% da produção deste que é um dos melhores presuntos crus do mundo. Seu nome "oficial" é jamón ibérico de bellota (bolota), e ele é produzido também nas províncias de Huelva, na Andaluzia, e de Salamanca, na região de Castela e Leão. O presunto, suave, adocicado, é extraído de uma raça de porcos ibéricos criados livres no pasto, comendo bolotas – frutos de casca dura parecidos com castanhas. Eles caem dos azinheiros (as mesmas árvores das quais se extrai a cortiça). O porco é um espécie diferenciada de cerdo de pêlo eriçado e pés pretos, conhecido mundialmente como pata negra.


Da criação dos porcos, passando por abate, tempero, tempo de cura e modo de servir, tudo é rígido e tradicional. Quase um ritual. O presunto cru é feito do pernil traseiro do porco, salgado e curado de forma natural e esse processo dura de 28 a trinta meses após o abate. Nesse tempo, a carne ganha sabor, textura e aroma. As fibras finas e de um vermelho rosado são entremeadas pelo branco da gordura. O sabor é amendoado e apenas levemente salgado.


As características da região onde os porcos são criados ficam marcadas como memória na carne. "Como o terroir para os vinhos, a vegetação - que corresponde a mais de 2 milhões de hectares das montanhas de Aracena e Extremadura - confere aos presuntos e embutidos de suínos características peculiares", dizem os autores Sharon Tyler Herbst e Ron Herbst no livro The Deluxe Food Lover's Companion.


A produção dos curados ibéricos é artesanal. Receitas que antigamente tinham o intuito de salgar as carnes para conservá-las para os dias difíceis de inverno, passaram de pai pra filho. Hoje, mesmo com a modernização de algumas etapas da fabricação – como o uso de câmaras de temperatura controlada para a cura – a diferença deste para outros produtos de origem suína começa na criação dos porcos ibéricos.


Além da garantia de pureza da raça, o gado tem de ser criado solto e se alimentar à base de Bellota (bolota). Uma espécie de castanha similar à avelã. “Durante a engorda, os animais, já com 14 meses, se alimentam somente desses frutos. São mais de 10 quilos por dia, o que confere o sabor adocicado e acrescenta à carne uma gordura suave proveniente dos óleos finíssimos da castanha”, explica o chef Fábio Andrade, do restaurante paulistano Arola Vintetres, que mescla à cozinha espanhola contemporânea elementos tradicionais da culinária do país. Depois da engorda, ao atingir 180 quilos, o porco chega ao ponto de abate. É quando começa a segunda fase do processo de produção que compreende salga, secagem e maturação da carne.


O jamón ibérico de bellota é certificado por lei pela União Europeia, com regras de Denominação de Origem Protegida (DOP). Isso significa que toda a cadeia produtiva, desde a criação dos animais à maturação da carne, passa por fiscalização técnica que garante que cada produto saia sempre com o mesmo padrão de qualidade. Um quilo de pata negra chega a custar 350 reais, sendo que a peça (um pernil de oito quilos) pode valer até 5 000 reais no Brasil. A produção limitada, por causa da criação restrita de suínos dessa raça, contribui para que o produto seja ainda mais valioso.


Ao lado de outras especialidades de porco ibérico de bellota, o jamón compõe a nobreza dos frios espanhóis. Produtos que conservam métodos de produção seculares e surpreendem paladares no mundo todo. Conheça as particularidades de alguns desses produtos e dicas de como apreciá-los à moda espanhola.


Antes, porém, o vinho


O vinho ideal para acompanhar o jamón e outros embutidos ibéricos (chorizo, fuet, lombo) é o jerez. Um vinho fortificado típico da Andaluzia, tradicionalmente servido com presuntos na Espanha devido ao seu sabor pungente e marcante. A harmonização, nesse caso, é por similaridade e mais ainda por regionalidade, já que a vegetação, o clima e o solo espanhol são marcantes na produção das carnes, bem como o terroir para o vinho. Combina perfeitamente com a gordura do presunto, devido ao sabor penetrante e certa picância que ajudam a aguçar o paladar. Deve ser servido bem gelado e fresco.






Foto: David Santos Jr./Foto ArenaAmpliarAlém do presunto, outros embutidos, como chorizo, lombo e fuet, são feitos a partir do porco ibérico, o famoso pata negra
Iniciar slideshowFoto anteriorPróxima fotoFoto 1/6
Jamón (presunto) ibérico de bellota


O presunto pata negra é o rei entre os produtos ibéricos. "Para os espanhóis, é quase sagrado", lembra o chef Fabio Andrade, que morou na Espanha, onde trabalhou com seu atual mentor, Sergi Arola. O jamón é feito a partir do pernil traseiro do porco alimentado de bolotas, ervas selvagens, gramíneas e outras plantas perfumadas. Essa dieta calórica e aromática empresta à carne notas de amêndoas e um tom adocicado, além de entremeá-la com a típica gordura marmorizada, entre as fibras.


Depois de abatido o porco, o pernil é limpo. São retirados veios e tendões. Na sequência, a peça é encaminhada para a salazón (salga) com sal marinho. Mais suave que outros presuntos curados, o ibérico recebe cerca de 30% menos sal, o que permite a desidratação, mas dá ainda mais espaço às notas adocicadas. “O tempero pode variar de acordo com o produtor. Alguns acrescentam especiarias, mas o comum é usar apenas sal para não adulterar o sabor”, conta Andrade. A peça é lavada para tirar o excesso de sal e segue para a secagem. Em uma câmara em temperatura de aproximadamente 15 graus, inicia-se a maturação. “É nessa fase que se acentua o sabor da carne e que a gordura da superfície penetra entre as fibras. Quanto maior o tempo de cura melhor o resultado”. O Jamón Ibérico costuma ficar na cura no mínimo 24 meses e no máximo 36 meses.


Para captar a verdadeira essência do Jamón Pata Negra, ele deve ser consumido puro, na temperatura ambiente. Como já foi dito, isso permite identificar com mais clareza o sabor amendoado, misto de salgado e doce e a textura macia. “Quando se corta a peça em temperatura ambiente a gordura começa a derreter deixando um brilho na carne”. Essa gordura, proveniente dos óleos das amêndoas, é do tipo presente nos azeites extravirgens, que, com moderação, não obstrui as artérias.


O jeito certo de cortar a peça é na transversal na direção paralela ao osso. “O objetivo é respeitar a posição da fibra da carne e não adulterar a textura”, avisa o chef . Na máquina de frios, por exemplo, isso se perde. “Para os espanhóis mais puristas o corte errado altera inclusive o sabor da carne”.


O pata negra dispensa temperos. No máximo, pão de centeio esfregado em tomate para acompanhar, como fazem na Catalunha. Os puristas espanhóis sentiriam calafrios só de ouvir falar em cozinhar um pata negra, mas os ossos são muito usados para fazer caldos que enriquecem alguns tipos de arroz, sopas e ensopados. “Na Espanha, é muito comum o consomé de jamón com ervilhas”, acrescenta o chef.


O preço do quilo do Jamón Ibérico de Bellota chega a custar 350 reais, sendo que a peça (um pernil de oito quilos) pode valer até 5 000 reais.




Foto: David Santos Jr./Foto Arena
O lombo ibérico de bellota é feito desse corte inteiro do porco e tem menos gordura que o presunto


Lomo (lombo) ibérico de bellota


Assim como o jamón ibérico de bellota, o lomo, ou lombo, é obtido do porco ibérico. É feito desse corte inteiro do porco. “Como a peça é mais magra que o pernil, o resultado é um presunto curado bem menos gorduroso”, anota Andrade. No preparo, depois do corte e tratamento da carne vem a salga, que nesse caso pode incluir temperos como azeite de oliva, alho, sal, orégano, noz-moscada e pimentão espanhol. A peça então é envolvida em pele natural ou em cera artificial que forma uma película protetora em torno da carne. Essa capa dá à peça o efeito espiral da gordura branco-amarelada.


O tempo de cura do lombo é menor que o do presunto, até porque a peça é bem menor, pouco mais de um quilo. Três meses após a salga já está pronto para o consumo. O lombo tem coloração vermelho-alaranjada e um sabor intenso das especiarias da marinada, que, depois de um tempo, cede lugar ao misto de salgado e doce da carne do cerdo. A textura é macia, porém mais firme devido à menor quantidade de gordura.


Cada 100 gramas de lombo fatiado chega a custar 40 reais no Brasil. Uma peça pode sair por 200 reais.


É tipicamente servido puro em fatias finas, como petisco em temperatura ambiente. Por seu sabor exuberante não requer acompanhamento. Por ser uma peça sem osso, inteiriça, pode ser cortada na transversal da fibra. Para acompanhar, pães e torradas, mas jamais limão, que cozinha a carne e anula o sabor.




Foto: David Santos Jr./Foto Arena
Diferente dos conterrâneos, feitos de partes inteiras do porco, o chorizo tem como base a mistura de cortes selecionados das carnes. Pode ser apimentado


Chorizo ibérico de bellota (picante e não picante)


Ao lado do jamón e do lombo, o chorizo ibérico de bellota é feito também da raça exclusiva de cerdos ibéricos alimentados basicamente de bolotas. Mas diferente dos seus conterrâneos que são feitos de partes inteiras do porco, o chorizo resulta da mistura de cortes selecionados das carnes restantes. Seguindo, é claro, a filosofia de toda a produção do ibérico de bellota.


Depois de separada, a carne do porco é cortada em pedaços desiguais e condimentada com sal, alho, ervas e páprica, a responsável pelo sabor defumado e a cor avermelhada típica dos chouriços espanhóis. Há versões picantes, envolvidas em pimenta do reino preta, e sem pimenta. O tempero varia de acordo com a receita dos produtores, geralmente em segredo. “Há chorizos ibéricos de bellota temperados com apenas vinho e pimentón”.


Na sequência, a mistura é embutida em tripas naturais e curada por dois e quatro meses de acordo com o desejo do produtor. Quanto maior o tempo de cura, mais firme e seca fica a carne. Pode ser defumado ou não. A cor vermelho-escura é pontuada por pequenos grânulos de gordura que derretem na boca emprestando uma textura macia à carne. É oleoso, e tem o sabor acentuado de carne que equilibra perfeitamente com a pimenta e o defumado das especiarias.


O preço chega a 200 reais, o quilo.


O chorizo ibérico de bellota deve ser servido em temperatura ambiente cortado em fatias finas. Idealmente usado como petisco.




Foto: David Santos Jr./Foto Arena
Embutido típico da Catalunha. Bem fininho, revestido com uma capa de pimenta-do-reino preta, é feito a partir da carne de porco ibérico


Fuet


Esse é um embutido típico da Catalunha. Bem fininho, revestido com uma capa de pimenta-do-reino preta. Também feito a partir da carne de porco ibérico alimentado que come as famosas bolotas. Não leva condimentos, nem especiarias. O tempero se resume ao sal para que o sabor da carne se aflore junto à textura dos grânulos de gordura.


A carne processada é ensacada em uma tripa natural de diâmetro menor que o do chorizo ibérico. O que faz com que o sabor fique ainda mais acentuado e ressaltado pela picância da crosta de pimenta. O processo de produção também requer secagem e cura que leva entre três e quatro meses. Quanto maior o tempo de cura, mais seca e vermelho-escuro se torna a carne.


Custa, em média, 200 reais o quilo.


Como o chorizo ibérico de bellota, o fuet deve ser servido em temperatura ambiente, cortado em fatias finas como folha de papel. Idealmente usado como petisco.

Pesquisa sobre a Quantidade de Cerveja disponível no Supermercado

De acordo com pesquisa realizada dentre todas as filiais de uma mesma rede de supermercados de Cachoeira do Sul, constatou-se que as principais marcas de cerveja vendidas são:

1º Polar;
2º Skol e Kaiser empatadas;
3º Nova Schin e Antártica empatadas
4º Brahma
5º Devassa
6º Dado Bier
 
Devemos salientar que as filiais situadas em bairros de maior poder aquisitivo possuem uma variedade maior de marcas, mas que não atingiram nível para estatística da pesquisa.
Dentre as marcas encontrada nessa filial estão: Heineken, Summer, Sol, Boêmia, Serra Malte, Líder, Kronen Bier, Xingu, Sol e Caracu.
Inclusive algumas das sitadas em versões long neck e sem álcool.

4P’s Marketing


4P’s MKT
Produto – Preço – Promoção – Praça
Mix MKT
Produto
Preço
Promoção
Praça
Mercado-alvo

Sorvetes Kibon

Variedade:
11 variações do produto:
Receitas Caseiras, Clássicos, Copão, Cornetto, Fruttare,
Potes, Kids, Light, Magnum, Multipack, Momentos.
Para servir em casquinhas, taças ou como base de receitas, os sorvetes de massa Kibon são vendidos em potes de 5 litros. A embalagem permite bolear o sorvete com facilidade e armazenar eficientemente na conservadora.
Preço de lista:
Todos os produtos são tabelados, permanecendo o mesmo valor em todos os locais de venda.
Promoção vendas:
Brindes, viagens, outros, mediante embalagens.
Canais:
A Kibon, líder no mercado de sorvetes, atende a mais de 80.000 varejos em diversas cidades e municípios do território brasileiro. Esta rede de pontos-de-venda, dos mais diferentes tipos de canais e naturezas, é atendida por estrutura direta e indireta de vendas.

Qualidade:
A mesma qualidade dos produtos, a tradição em serviços e o reconhecimento da marca que tornaram a Kibon famosa para os consumidores conquista clientes que trabalham com o produto para preparo de milk shakes, sundaes, casquinhas, banana split, petit gateau, creme de papaya etc. Kibon é um certificado de qualidade para o estabelecimento, possibilitando o preparo de diversas receitas, desde as mais simples às mais sofisticadas.
Para auxiliar no preparo de receitas de acordo com o perfil do estabelecimento, a Kibon disponibiliza os serviços do CISC (Centro de Informações e Serviços ao Cliente). Nossa equipe de chefs de cozinha fornece suporte no desenvolvimento de receitas, treinamento profissional e esclarecimento de dúvidas, além de dicas que valorizam o sabor das sobremesas.
Descontos:
Produtos classe A e tabelados, investem em outros itens que agregam valor, sem gerar descontos nos produtos.

Propagandas:
Rádio, TV, mídias impressas, outras.
Cobertura:
-
Embalagem:
A Design Absoluto reformulou as embalagens do sorvete Fruttare, da Kibon, em um trabalho conquistado em processo de concorrência com outras duas agências. O objetivo do projeto era imprimir nos invólucros a verdadeira experiência com a fruta fresca, saudável e natural. As fotos, clicadas pelo Meca Stúdio, foram produzidas e adaptadas ao layout para transmitir o máximo de appetite appeal.
A REX Design desenvolveu o visual das embalagens dos novos sorvetes Magnum,
agora feitos com chocolate Belga. A Kibon aposta na novidade do ingrediente
como um de seus maiores lançamentos.
O layout, que traz formas, foi harmonizado com o posicionamento global da marca.
Para caracterizar o sorvete como ultra-premium, foram utilizados tons chocolate e
a cor dourada. “O tom dourado foi utilizado com elegância e economia para dar um ar
realmente sofisticado ao sorvete, evitando o exagero e, por tabela, a aparência vulgar.”




terça-feira, 15 de março de 2011

FERRERO ROCHER

Preparado pelos Professores Veranise J. C. Dubeux e Daniel Kamlot, da ESPM-RJ.
Recomendado para as disciplinas de: Marketing Estratégico, Marketing de Varejo,
Composto de Marketing.
Este caso foi escrito inteiramente a partir de informações cedidas pela empresa e outras fontes mencionadas no tópico “Referências”.
Central de Cases
FERRERO ROCHER
RESUMO
A Ferrero Rocher, empresa de origem italiana presente no Brasil desde 1994, é conhecida por diversos produtos que fabrica, em particular, o bombom Ferrero Rocher. Este estudo de caso tem como foco a análise do composto de marketing desse produto de sucesso, e aborda, para ampliação do conhecimento a respeito do produto, resultados de pesquisa realizada em campo sobre a frequência do consumo, as ocasiões de consumo e critérios de escolha do produto por parte de seus consumidores. É citada ainda a evolução da empresa e de seus produtos no Brasil. O caso sugere questões para discussão com base nos conhecimentos agregados em sua leitura, os quais podem fornecer familiaridade, compreensão e informações adicionais sobre conceitos relacionados ao assunto, tais como miopia em marketing, além de conceitos básicos como os “4 Ps” do marketing.
PALAVRAS-CHAVE
Chocolates, Ferrero Rocher, composto de marketing, bombons.ntral de Cases 4
Empresa Ferrero – Origens e evolução
A empresa Ferrero iniciou suas atividades na cidade italiana de Alba, em 1946. Por causa da Segunda Guerra Mundial, recém-terminada, o país atravessava uma grande crise econômica e social e a população precisava de produtos a preços acessíveis, porém havia poucos recursos e também era observada escassez de chocolate.
Esses motivos fizeram com que Pietro Ferrero, um confeiteiro local, utilizasse em sua produção as avelãs, existentes em abundância no noroeste da Itália, para lançar o primeiro produto da Ferrero, a pasta Giandujot, antecessora da hoje famosa Nutella.
Durante os primeiros anos da empresa, o irmão de Pietro, Giovanni Ferrero, foi o responsável pelas vendas, que abrangiam toda a Itália. A divulgação da empresa era realizada pelos próprios veículos que faziam as entregas dos produtos.
Em 1956 foi inaugurada a primeira sede internacional da empresa, na cidade alemã de Allendort. Logo após a inauguração, foi lançado o segundo produto da empresa, o bombom com licor de cereja Ma Chéri. Em 1957, Michele Ferrero, de 20 anos de idade, filho de Pietro e Piera, assumiu a Ferrero e foi o responsável pelo crescimento da companhia no mercado global.
Em 1958, outra sede foi inaugurada, na Bélgica, e dois anos mais tarde, na França. Poucos anos depois, a empresa já atendia toda a Europa e a demanda por produtos Ferrero crescia fortemente. Em 1963, a pasta Giandujot, que já havia passado por algumas modificações em sua receita desde seu lançamento, passou a se chamar Nutella, nome que persiste até os dias atuais. Nessa época, um quilo de chocolate era seis vezes mais caro do que um quilo de Nutella, e devido a esse motivo o produto se tornou muito popular.
Em 1968, a empresa lançou a linha Kinder e, um ano depois, a linha Tic-Tac.
Em 1969, uma nova sede foi aberta nos Estados Unidos, dando início assim à expansão
da empresa no mercado mundial. Logo em seguida foram também inauguradas filiais
no Canadá, na América Latina, na Ásia e na Austrália. Em 1980, a Ferrero já estava presente nos cinco continentes e, dois anos mais tarde, um grande lançamento foi o responsável por aumentar ainda mais suas vendas, o bombom Ferrero Rocher.
No ano de 2008, a empresa Ferrero atuava no seguinte cenário: já se encontrava na terceira
geração da família, oferecia 50 produtos diferentes, 29 sedes, sendo 18 somente na Europa, 17 fábricas e mais de 19 mil funcionários em todo o mundo, segundo dados da empresa(2008).
Alguns números da empresa: todos os produtos passam por 30 setores de controle de qualidade, são produzidas anualmente 700.000 toneladas de produtos, e para sua produção anual são necessárias 70.000 toneladas de cacau, 102.000 toneladas
de leite e 56.000 toneladas de avelãs. A empresa fechou o período 2005-2006 com 5,6 bilhões de euros, o que representou um crescimento de 10,1% em relação a 2004-2005.
A Ferrero define como sua missão oferecer produtos com a melhor qualidade,
atentando aos detalhes, com os mais finos ingredientes e modernos métodos de fabricação e um eficiente sistema de distribuição para que o produto chegue sempre fresco ao consumidor.
Entre as marcas da empresa Ferrero destacam-se as seguintes: Nutella, Ferrero Rocher, Tic-tac, Kinder, Raffaello, Mon Chéri, Pocket Coffee, Fiesta e Gran Soleil.
A Ferrero no Brasil
A Ferrero está presente no Brasil desde o ano de 1994, com sua sede comercial na cidade de Curitiba, capital do Paraná. O primeiro produto lançado foi o Kinder Ovo e, graças à imensa receptividade brasileira, a empresa foi crescendo no país e agregando mais produtos à sua linha. Em 1995 vieram o Ferrero Rocher, o Tic Tac e o Kinder Bueno.
Em julho de 1997, a Ferrero iniciou sua produção no Brasil, em Poços de Caldas, Minas Gerais que, além do mercado interno, atende também países como Alemanha, Argentina, Canadá, México, França, Itália, Equador, Rússia e Estados Unidos.
Em 2007, o faturamento da empresa foi de R$ 350 milhões, colocando a subsidiária brasileira da Ferrero na décima nona posição entre os sessenta países em que a multinacional italiana está presente (Gazeta Mercantil, 2008).Central de Cases 6
Após quatorze anos de atuação no Brasil, a Ferrero pretende ampliar sua atuação e, para isso, está colocando em prática um plano de expansão que prevê o aumento de produção da fábrica, a ampliação do quadro de vendedores próprios e de distribuidores terceirizados, e também o lançamento de produtos. Pietro Cornero, executivo italiano que está à frente da operação no Brasil desde 2001, informou que o objetivo é colocar o Brasil entre os dez maiores mercados em faturamento do grupo em um prazo de até cinco anos, segundo a Gazeta Mercantil (2008).
Segundo Cornero (apud Gazeta Mercantil, 2008), em 2007 o crescimento foi de 26%, com previsão de alta para os anos seguintes em torno de 35%. A capacidade de produção é de 10 mil toneladas de chocolate por ano, sendo 30% para exportação.
Os outros produtos que a empresa comercializa no Brasil são importados do Equador (Tic Tac), da Argentina (Kinder Ovo e Maxi) e da Itália (Kinder Bueno). Ainda segundo Cornero, as prioridades para a fábrica brasileira são a expansão da linha de preparação de wafers e da linha de produção de Nutella, que deve ser duplicada em até dois anos.
A empresa está estudando alternativas para realizar uma extensão da fábrica de Poços de Caldas, o que deve acontecer até 2013. Em relação às vendas da empresa no Brasil, 70% são resultado do desempenho dos seus quatro principais produtos:
Ferrero Rocher, Kinder Ovo, Tic-Tac e Nutella. Os 30% restantes são divididos entre os outros produtos da marca Kinder e das vendas de Páscoa, que somente em 2007 fechou o período com participação de 6,5% do mercado (Gazeta Mercantil, 2008).
De acordo com Cornero, um novo produto deve ser lançado a cada dois anos no Brasil. Essa será a estratégia para alcançar os mercados do Norte e Nordeste, que ainda não comercializam a maior parte do portfólio da empresa em virtude das altas temperaturas durante todo o ano, o que dificulta o transporte e a conservação de produtos.
A exceção fica por conta das pastilhas Tic-Tac e do Kinder Joy, lançado em 2007 já com características próprias para ser comercializado em todo o Brasil, independentemente das condições climáticas, pois o chocolate em questão possui embalagem de plástico e recheio derretido, o que não compromete a conservação, mesmo em locais com temperaturas elevadas.
No mundo todo, a Ferrero possui hoje cerca de 60 produtos; no Brasil são treze. “Nosso objetivo é ter um portfólio em que o verão não seja um problema”, explicou Pietro Cornero. Segundo dados da ACNielsen (apud Gazeta Mercantil, 2008), a Ferrero possui atualmente 5,4% do mercado total de chocolates.
O bombom Ferrero Rocher é um dos líderes de vendas da empresa, como já informado. É relevante analisá-lo por intermédio do grupo de variáveis controláveis de marketing que a empresa utiliza para produzir a resposta que deseja do mercadoalvo, ou seja, por meio dos chamados quatro Ps de marketing: produto, promoção, praça e preço (Kotler e Armstrong, 1999).
O bombom Ferrero Rocher
Produto
Segundo Churchill e Peter (2005), alguns aspectos da estratégia de produto que podem afetar o comportamento de compra do consumidor são a novidade do artigo, sua complexidade e sua qualidade percebida. A aparência física do produto, bem como sua embalagem e rótulo, podem influenciar no processo de compra do consumidor.
O bombom Ferrero Rocher foi lançado em 1982, porém só chegou ao Brasil em 1995.
É formado por uma avelã inteira imersa em recheio de chocolate, envolvida por uma concha crocante de wafer coberta de chocolate salpicado de pequenos pedaços de avelã.
No Brasil são fabricadas embalagens de 3, 15 ou 24 unidades. Em datas comemorativas, caixas especiais também são produzidas, como a de 8 unidades em formato de coração para o Dia dos Namorados, que ainda pode ser encontrada em alguns supermercados perto de datas especiais.
Em relação à decisão de compra da embalagem de 3 unidades, segundo Parente (2000), pode-se classificar como compra por impulso, ou seja, compra não planejada, sem avaliação de necessidade e, em geral, realizada rapidamente, pois o risco percebido na compra não é tão intenso. Essas embalagens ficam expostas nos supermercados geralmente perto dos caixas, no nível dos olhos para atrair a atenção do cliente e estimular assim esse tipo de compra.
Promoção
Promoção ou comunicação de marketing pode influenciar os consumidores em todos os estágios do processo de compra. Suas mensagens podem lembrar os consumidores de que eles têm um problema, de que o produto pode resolver o problema e de que ele entrega um valor maior do que os produtos concorrentes, reforçando assim a decisão de compra (Churchill e Peter, 2005).
A imagem do bombom Ferrero Rocher está relacionada à sofisticação, principalmente por suas embalagens (individuais ou caixas para presente). Suas propagandas reforçam o conceito de um produto fino, sofisticado e de tradição.
O filme publicitário da marca denominado “O Embaixador” já ganhou diferentes versões e é veiculado em diversos países há 16 anos (Portal da Propaganda, 2008). Muito parecidos, os filmes mostram sempre alguma cena de festa de gala, em que são servidos bombons Ferrero Rocher empilhados em bandejas.
Preço
Segundo Churchill e Peter (2005), a estratégia de preço influencia o comportamento de compra quando o consumidor está avaliando alternativas e chegando a uma decisão.
Os consumidores têm, assim, duas opções: podem escolher produtos mais baratos, principalmente quando a decisão é rotineira ou limitada, ou, em decisões extensivas – de um produto de luxo, por exemplo –, podem optar por um produto de preçomais alto, o que neste caso não impediria a compra.
Para a análise de preço do bombom no Brasil foi considerada a média ponderada dos preços unitários cobrados pelas embalagens de Ferrero Rocher em quatro locais de venda:
Praça
A estratégia de marketing para tornar um produto disponível pode influenciar a ocasião e a época em que os consumidores encontrarão tal produto. Um produto amplamente disponível ou fácil de encontrar e de comprar terá, provavelmente, um maior número de consumidores. A disponibilidade é especialmente importante para a tomada de decisões rotineira ou limitada. Os tipos de canais por meio dos quais um produto é oferecido também influenciam a percepção dos consumidores quanto à imagem do produto (Churchill e Peter, 2005).
Como já explicado anteriormente, a Ferrero do Brasil enfrenta o desafio de distribuição em virtude das altas temperaturas durante todo o ano, o que dificulta o transporte e a conservação de produtos, principalmente no Norte e Nordeste. Portanto os seus distribuidores precisam ter algumas características especiais, como câmara fria para o transporte refrigerado dos produtos e informatização sobre os detalhes das vendas por todo o País.
Segundo Pietro Cornero (apud Gazeta Mercantil, 2008), atualmente os produtos da Ferrero chegam a 135.000 pontos de venda. A meta seria alcançar 200.000 em três anos. Ainda segundo Cornero, o aumento da renda da população registrado nos últimos anos tem um papel fundamental no crescimento das vendas da empresa no Brasil, mas ele crê que o mais importante será a operação que visa ampliar a presença dos produtos Ferrero nas prateleiras dos varejos de todo o País.
Esse plano passa pela ampliação do número de vendedores próprios e de distribuidores. Em 2001, a Ferrero possuía vendedores em São Paulo e no Rio de Janeiro. Hoje eles também estão presentes em cidades como Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba, e devem chegar a Recife e Salvador em breve. Além dos vendedores próprios, a ideia é acrescentar três novos distribuidores terceirizadosa cada ano (Gazeta Mercantil, 2008).
Em relação ao bombom Ferrero Rocher, sua distribuição é bem ampla, já que pode ser encontrado em supermercados, lojas de conveniência, bancas de jornal, entre outros. Porém, partindo do princípio de que a imagem que a empresa divulga do produto é de luxo e de sofisticação, a percepção do consumidor pode não estar de acordo com aquela desejada pela empresa, devido aos locais de suas vendas.entral de Cases 9
Resultados da pesquisa quantitativa
Com base em uma pesquisa quantitativa, solicitada por uma empresa de informações de mercado, sobre os consumidores brasileiros (de ambos os sexos) maiores de 12 anos do bombom Ferrero Rocher, foram obtidos os seguintes resultados.
Frequência de consumo
De acordo com os resultados apresentados, 38% consomem chocolate pelo menos uma vez por semana e 29% de duas a quatro vezes; 59% afirmaram que são os próprios responsáveis pela decisão de compra deste produto e o lugar em que mais realizam essas compras são os supermercados (40%) e as lojas de conveniência (33%), porém a maioria dos respondentes, 64%, afirmou não possuir o hábito de ter sempre chocolate em casa.
Ocasiões de consumo
Em relação às ocasiões de consumo de chocolate, 55% dos entrevistados afirmaram consumir mais chocolate quando desejam uma sobremesa e 23% quando sentem uma necessidade “incontrolável”. Os tipos de chocolate preferidos são: em barra (opção principal de 49% da amostra pesquisada) e como bombom (preferência de 22%).
A respeito do sabor, 56% dos entrevistados preferem o chocolate ao leite, seguido
do crocante, com 20%.
Observou-se ainda que, dos entrevistados que preferem consumir o chocolate como bombom e que têm como seu tipo preferido o crocante, as mulheres são maioria, sendo pertencentes às classes sociais A ou B, e com idades entre 19 e 40 anos.
Critérios de escolha do produto
Foi analisada a relevância dos seguintes atributos em um bombom: sabor, design da embalagem, qualidade, preço, tamanho, facilidade para encontrar, quantidade na embalagem, sofisticação, tradição e marca. Os atributos considerados de maior importância para o consumidor foram: o sabor, com média de 9,8, seguido pela qualidade, com média de 8,7 e na terceira posição está a marca, com 6,1. Como atributos menos importantes para a escolha na hora da compra de um chocolate, estão sofisticação, com 3,4 e design da embalagem, com 2,5.
A Ferrero foi a empresa com a segunda maior nota entre as empresas de chocolate analisadas, nota 7,0 no caso. A média geral das notas dos atributos do bombom Ferrero Rocher foi de 8,5, sendo que as notas mais altas foram atribuídas para a qualidade e para o sabor do bombom, com médias, respectivamente, de 9,4 e 9,2. Vale ressaltar que foram esses os dois atributos considerados mais relevantes em um chocolate para os entrevistados, podendo ser assim percebido que o bombom agrada a seus consumidores. Contudo, o preço é o atributo do bombom que recebeu as notas mais baixas. 56% dos entrevistados afirmaram que não consomem Ferrero Rocher em maior quantidade do que outros bombons, porém 60% afirmaram concordar que na maioria das vezes que compram o Ferrero Rocher é para presente, o que é realmente estimulado pelas embalagens tanto individuais, quanto, principalmente, pelas caixas.
Em relação à facilidade de encontrar o bombom Ferrero Rocher, foi o resultado com a maior porcentagem positiva para o bombom, 89%, o que parece relacionado a uma distribuição eficiente no mercado de atuação.
Já em relação à propaganda, a pesquisa mostrou que apenas 7% dos entrevistados nunca viram uma propaganda do bombom Ferrero Rocher no Brasil, porém a faixa etária que mais afirmou já ter visto alguma propaganda foi a situada entre 26 e 32 anos, e os que mais afirmaram não terem visto estão na faixa de 12 a 18 anos.
Quando analisado se o entrevistado considerava justo o preço cobrado pelo bombom, houve uma concordância de 46%, em que 12% concordaram totalmente e 34% concordaram em parte, enquanto o percentual de entrevistados que nem concordavam nem discordavam com a afirmação foi elevado, 30%.
Os adjetivos ou expressões mais citados para descrever o bombom Ferrero Rocher foram, em primeiro lugar, em relação ao sabor do bombom, em segundo lugar à sua sofisticação e, em terceiro lugar, foram relacionados a ser um bombom para “presentear”. Apenas 5% dessas respostas foram negativas para o bombom.
Com base em todas as informações obtidas com a pesquisa, uma análise final pode ser feita para o bombom Ferrero Rocher. A partir da análise SWOT, pode ser possível identificar suas forças e fraquezas, assim como as oportunidades e ameaças à empresa. É interessante perceber que o Brasil foi identificado como o quarto maior consumidor de chocolate do mundo em 2008, atrás apenas de Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido (Lacerda, 2008).
| Ceral de Cases 11
Questões para discussão
1. Identifique, com base nos “4 Ps do composto de marketing” (Kotler e Armstrong,
1999), em que a empresa é destaque e em que pode melhorar.
2. A partir dos dados da pesquisa de marketing que conclusões o grupo pode chegar.
3. Identifique onde poderia existir a ocorrência de miopia em marketing (Levitt, 1960)
no negócio da Ferrero, em particular em relação ao Ferrero Rocher.

Referências
CHURCHILL, Gilbert A., PETER, Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São.
Paulo: Saraiva, 2005.
FERRERO ARGENTINA: Disponível em http://www.ferrero.com.ar. Acesso em: 30
ago.2008.
FERRERO BRASIL: Disponível em http://www.ferrero.com.br. Acesso em: 24 mai.2008.
FERRERO INGLATERRA: Disponível em http://www.ferrero.co.uk/. Acesso em: 24
mai.2008.
FERRERO ITÁLIA: Disponível em http://www.ferrero.it. Acesso

domingo, 13 de março de 2011

Erros em Campanha de TV

      O marketing na vida de uma empresa é essencial, pois é com ele que elas atingem seus maiores objetivos: o seu cliente. O uso do Marketing em propaganda só cresce no mercado mundial, e com isso também cresce a procura pelo produto divulgado. Pesquisando alguns artigos sobre Marketing, encontrei este muito interessante a respeito dos erros da Propaganda da Wizard:

 Erros na propaganda da Wizard

A escola de idiomas Wizard acaba de lançar uma nova campanha de TV. A história é bonitinha e tem algumas coisas legais, como:
 
1- Mostra que aprender inglês pode ser mais fácil e rápido do que a gente imagina;

2- Mostra que o pai, que deve ter estudado na Wizard (por isso guarda as apostilas em casa), sabe traduzir super bem um texto.

Mas repare bem algumas coisas:
1- O pai conta para o filho que "o caçador se escondeu na caverna e esperou o lobo ir embora". A história que o pai está lendo é a da Chapéuzinho Vermelho (pause no segundo 00:10) e a imagem da capa do livro parece ter sido tirada desse site: http://bit.ly/i0OOFv. Mas, na história original, o caçador não se esconde numa caverna e não deixa o lobo fugir... Será que ele não aprendeu inglês direito e está traduzindo errado? Além disso, que pai lê 95% de uma história (afinal o caçador só pega o lobo no finalzinho da história do Chapeuzinho vermelho) e larga o filho sem dormir e sem saber o fim da história?

2- O fato de o menino conseguir ler em inglês só usando as apostilas não dá a entender que a gente não precisa ir à escola pra aprender outro idioma?

3- O menino lê o texto com uma pronúncia bastante errada. Se por um lado, mostra a facilidade de falar rapidamente outro idioma, por outro lado... É assim que meu filho vai falar inglês se estudar na Wizard?

Vale ainda ressaltar mais três pontos sobre essa escola:
1- Se o público-alvo de uma escola de idiomas são pessoas que ainda não falam em inglês, porque elas têm nomes em línguas estrangeiras? O que a palavra "Wizard" significa para quem só fala em português?

2- O slogan da Wizard é "Você bilíngue", ou seja, "Você falando dois idiomas". Mas a escola ensina sete idiomas. O slogan parece ser menos abrangente que o escopo de atuação da empresa, não?

3- E, para fechar com chave de ouro, deixo aqui uma homenagem ao
site da Wizard, um dos mais feios e poluídos que já vi.

     Abaixo segue a  Campanha de TV da Wizard.

 Fonte:www.mundodomarketing.com.br


Novo comercial da Wizard 2010/11

sexta-feira, 11 de março de 2011

http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/bolivia-lanca-bebida-energetica-a-base-de-folha-de-coca
Investimentos | 19/01/2011 19:35

 Bolívia lança bebida energética à base de folha de coca

Lançamento é nova tentativa de esvaziar a investida do governo dos Estados Unidos para retirar a planta da lista de substâncias entorpecentes

Wikimedia Commons
Evo Morales, presidente boliviano
A Bolívia é o terceiro produtor mundial de folhas de coca, depois da Colômbia e do Peru
Com o apoio do presidente Evo Morales, empresários bolivianos lançaram uma bebida energética elaborada com folhas de coca, em uma nova tentativa de esvaziar a investida do governo dos Estados Unidos para retirar a planta da lista de substâncias entorpecentes. A apresentação da bebida Coca Brynco ocorreu faltando apenas duas semanas para a conclusão do processo de consulta solicitado por Morales junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para descriminalizar o uso tradicional da coca.

A planta, que é sagrada para a comunidade indígena boliviana e usada pela população em infusão medicinal, mastigação e cerimônias religiosas andinas, é a principal matéria-prima para a elaboração da cocaína. "Com este produto queremos reafirmar que a folha de coca é saudável e queremos informar no âmbito internacional que esta folha é sagrada e não daninha. Devemos defender que nossa coca não é droga", disse a ministra de Desenvolvimento Rural, Nemesia Achacollo, durante o lançamento, hoje, na Bolívia.
O gerente de produção da empresa que fabrica Coca Brynco, Johnny Vargas, disse que o grupo investiu US$ 1 milhão na nova indústria. A capacidade de produção é de cinco mil litros diários da bebida. "Temos a intenção de ampliar a produção para 40 mil litros diários, dentro de dois anos, e de exportar para os países vizinhos", disse Vargas. Há dois anos, outra empresa boliviana também lançou no mercado uma bebida similar, mas o produto não decolou.

A Bolívia é o terceiro produtor mundial de folhas de coca, depois da Colômbia e do Peru. Praticamente toda a população indígena vive do trabalho nas lavouras. Quando foi eleito presidente, em 2005, Morales assumiu o compromisso de lutar pela descriminalização da planta. Mas a diplomacia norte-americana se opõe e prepara uma apresentação junto à ONU contra a iniciativa de Morales de terminar com a proibição do cultivo e uso das folhas de coca.

O governo dos EUA argumenta que, se o plantio for liberalizado, abriria um precedente para que qualquer outro país tente excluir alguma das 119 substâncias classificadas como narcóticos. A Casa Branca considera que isso seria perigoso e atentaria contra os esforços mundiais de combate ao uso de drogas. As autoridades brasileiras também se preocupam com as plantações de coca na Bolívia. A Polícia Federal estima que 80% da pasta de cocaína que entra no Brasil seja de origem boliviana.

UM DOS MELHORES COMERCIAIS DO MUNDO!!!!

Apple CEO Steve Jobs introduces iPad 2, a faster, thinner and lighter ta...

Apple MacbookAir - Envelope

MacBook Air


Apresentação de Steve Jobs do novo ultra slim MacBook Air da Apple

quinta-feira, 10 de março de 2011

Questões da coca-cola:

Capítulo 1 – Marketing do século XXI
DESTAQUE DE MARKETING
Coca-Cola

A Coca-Cola é a marca mais conhecida da história. A cada dia, pessoas em 200 países ao redor do mundo bebem o equivalente a 1,2 bilhão de latas desse refrigerante.
O marketing para o século XXI significa alavancar os princípios de marketing duradouros que funcionam e, ao mesmo tempo, inventar novas maneiras de continuar relevante. Fundada em 1883, a Coca-Cola vem conseguindo manter sua marca relevante há mais de cem anos. Suas receitas em 2003 ultrapassaram 21 bilhões de dólares.
O primeiro presidente da Coca-Cola, Asa Candler, instituiu muitas das táticas de marketing que são hoje princípios fortemente sedimentados. Para conquistar novos clientes, ele imprimia cupons que permitiam experimentar o refrigerante gratuitamente. E, para favorecer o reconhecimento da marca, distribuía relógios, calendários e balanças
com o logo da Coca-Cola aos farmacêuticos que vendiam a bebida. Também foi ele quem contratou a primeira celebridade da empresa, a cantora de ópera Hilda Clark, na década de 1890.
A Coca-Cola se expandiu igualmente para vários países. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Exército dos Estados Unidos enviava o refrigerante aos soldados na Europa e na Ásia, a Coca-Cota cimentou sua imagem de a bebida norte-americana'. Com o tempo, entretanto, a empresa percebeu que precisaria de certa adaptação em cada país. Assim, embora use seu característico logotipo vermelho e branco em todo o mundo, ela utiliza agências de propaganda diferentes em cada país, para que a marca tenha um toque tocai. Por exemplo, os anúncios da Coca-Cola na Espanha mostram o produto como algo para misturar com vinho, refletindo o uso do produto naquele país.
A Coca-Cola também vende uma variedade de refrigerantes de diferentes sabores em diferentes países. Visitantes do museu da empresa em Atlanta podem experimentá-los há de tudo, de refrigerante de melancia fresca (China) a um de ervas muito amargo (Itália), passando por um outro de gengibre (África do Sul). Em 2004, foi lançada no Japão uma bebida carbonatada com sabor de cerveja.
Hoje, dois terços da receita da Coca-Cola são provenientes de fora dos Estados Unidos. De fato, é mais fácil enumerar os países onde a Coca não está: Mianmá, Cuba e Síria. Em todo o resto inclusive em mercados difíceis como Paquistão, Camboja, Libéria. Zimbábue e Colômbia a Coca-Cola é um gênero de primeira necessidade ama do pelos consumidores. Na verdade, a marca é tão forte e estabelecida que nem mesmo os sentimentos antiamericanos despertados após os atentados de 11 de setembro afetaram suas vendas a avaliação da marca Coca-Cola aumentou de 68,95 bilhões de dólares em agosto de 2001 para70,45 bilhões de dólares em agosto de 2003 (o valor da marca rival Pepsi-Cola é de meros 11,78 bilhões de dólares). A Coca-Cola continua a ser a principal marca global, tendo ficado em 2003 novamente em primeiro lugar na Global Brand Scorecard daBusíness Week.
Apesar de seu poder, o marketing da Coca-Cola precisa evoluir continuamente. A eficácia dos comerciais de TV, por exemplo, está declinando devido à fragmentação da mídia. Anúncios no horário nobre que atingiam 70 por cento dos norte-americanos na década de 1960 atingiam somente 15 por cento deles em 2004. Diante disso, ela está desviando dinheiro antes usado em televisão para atividades mais experimentais; está, por exemplo, testando em shopping centers uma área de reunião para adolescentes chamada Coke Red Lounge. Nessa sala, atém de ter acesso a videoclipes e videogames exclusivos, os jovens podem comprar Coca-Cola em uma máquina transparente.
No Reino Unido, o site mycokemusic.com permite aos internautas baixar legalmente mais de 250 mil canções.

Chris Lowe, um executivo de marketing da Coca-Cola, explica como a empresa permanece no topo: "Você não pode jamais trair os valores essenciais da marca, mas pode trabalhar para fazer com que esses valores pareçam renovados e relevantes. Se não conseguir comunicar-se com as pessoas de hoje, vai se tornar um velho ícone". Lowe descreve os passos para gerar uma campanha sempre renovada: "Há a estratégia de comunicação que você quer transmitir. É preciso testar sua validade e seu impacto entre os consumidores. Então você pega aquele significado essencial da marca e faz com que ganhe vida por meio da propaganda. Depois, você o leva de volta aos consumidores e o testa novamente".
Ainda não se conhecem os resultados da última mudança no marketing da Coca-Cola, mas em 2003 o presidente da empresa, Douglas Daft, disse aos investidores que a Coca-Cola Co. tinha "o que pode ser considerado o mais forte e difuso sistema de marketing e distribuição do mundo". E. como a Coca-Cota foi o primeiro refrigerante bebido no espaço, talvez até mesmo o céu não seja o limite.
  1. Quais são os fatores-chave para o sucesso da Coca-Cola?     Marketing duradouro e relevância na sua continuidade, adaptação as necessidades do público atendido dando um toque local. Apresenta-se de forma que seus valores pareçam sempre renovados e relevantes, investindo em projetos pioneiros.
  2. Em que pontos a Coca-cola está vulnerável? Com o que deveria tomar cuidado?    Na questão de Marketing, pois ainda investem muito em recursos de mídia que perdem espaços diariamente mediante as inovações que surgem no âmbito publicitário. Deveriam melhor utilizar estes recursos, ampliando as formas de divulgação visando atingir o público-alvo de forma atual, prática e inovadora.
  3. Que recomendações você faria aos executivos de marketing da Coca-Cola?   Continuar conciliando tradição, pioneirismo e adaptação, para assim desenvolver-se lado a lado com as inovações.